Tamara de Lempicka (REAC)

Pouco tempo atrás descobri a obra dessa pintora e me apaixonei.
Na época Denise estava em Paris e não assistiu àquela aula.
Esta postagem, portanto, é a pedido dela.

Maria Gurwik-Górska, nasceu em Varsóvia, na Polônia, em 1898. Em 1918 morava em São Petsburgo, mas fugindo da Revolução Russa, vai para Paris e lá adota o pseudônimo de Tamara de Lempicka. Sua filha Kizette nasceu em 1920. Em 1925, realiza sua primeira exposição individual, em Milão, e exibe seus trabalhos na primeira mostra art déco de Paris. De 1926 à metade dos anos 30, já divorciada do primeiro marido, vive uma vida de sonhos. Seus retratos se valorizam, os jornais lhe dedicam extensas matérias e a empresa Revlon – fabricante de cosméticos –, lhe dedica uma marca de batom. Em 1933, se casa com o Barão Raoul Kuffner – seu ex-mecenas –, e em 1939 se transfere para Beverly Hills, na California. As festas e o jet set hollywoodiano não bastam para salvá-la da depressão, que agora se expressa também em suas telas. Em 1941, após conseguir retirar a filha da Paris ocupada pelos nazistas, organiza em Nova Iorque uma mostra focada em temas religiosos e na 'gente comum' mas foi um enorme fracasso. Mais tarde, ainda tenta novos caminhos, através do abstracionismo e da pintura a espátula, técnica esta que adota nos anos 60. Porém a crítica e o público não a seguiriam. Após a morte do marido, em 1962, para de pintar e se muda, primeiro para Houston, no Texas, e em 1978 para Cuernavaca, no México, aonde viria a falecer, em 1980.
Tamara de Lempicka encarnou a 'folia' dos 'anos loucos' – as décadas de 20 e 30 do século passado. Bela, emancipada, moderna e escandalosa. Personagem das noitadas nova-iorquinas e dos salões parisienses de Arte. Sua vida e sua obra trafegaram entre os hotéis de luxo, os automóveis conversíveis, os amores bissexuais, os lazeres chic, e as amizades com Greta Garbo, Picasso, Jean Cocteau e André Gide, entre outras celebridades da época. Na verdade, era um glamour que camuflava o abuso de cocaína, a depressão, as dificuldades nas relações familiares e, por fim, a solidão. Entre os admiradores e colecionadores de sua obra figuram personalidades como o ator Jack Nicholson e a cantora Madonna, que a homenageia nos vídeoclips de Express Yourself e Vogue.




































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